A pedagogia de projetos iniciou por volta de 1920 com a intenção de atender aos interesses dos alunos. Na década de 1970 passou por modificações e imprimiu fortemente um aspecto interdisciplinar.
Chegou aos anos 1980, e até hoje se consolida em ser muito mais que uma metodologia. Segundo o professor espanhol Fernando Hernández, a pedagogia de projetos é uma forma de refletir sobre a escola e sobre a vida. Tem como uma de suas principais funções descompartimentar o currículo escolar. Assim, podemos afirmar que, quando uma escola faz a escolha de atuar com projetos, se desafia a reconstruir o conceito de escola.
A PESQUISA E O DESEJO
Na medida em que um professor planeja suas aulas, a partir do desejo dos estudantes, ele abre a possibilidade de romper com a ideia de que há um conteúdo a ser seguido depois do outro, uma ordem lógica para aprender. O que se torna fundamental é o interesse, a curiosidade, a vontade de conhecer o novo por parte do aluno, não mais aqueles conhecimentos mofados, definidos sabe-se por quem e que precisam ser ensinados a todo custo.
isso não quer dizer que, ao optarmos em organizar nossa escola com a pedagogia de projetos, não ensinaremos e aprenderemos os conteúdos universais. Eles também estarão transitando no universo de aprendizagem da escola, mas mediados por conteúdos do interesse do aluno. Serão pontos de contato, garantindo assim a significação necessária para que a aprendizagem ocorra.
A opção de educar através da pedagogia de projetos ruma em busca de uma educação das perguntas, da dúvida, da indagação. Esse processo de pesquisa se dá tanto por parte do professor, ao preparar as aulas, como por parte dos alunos, que irão construir o seu conhecimento cadenciado a partir de um conjunto de atividades que responderão às suas perguntas prévias. Fica a questão: Estamos dispostos a isso?
Por: Márcia Helena Koboldt Cavalcante (Mestre em educação)
In: Jornal Mundo Jovem. Ano 49. Nº 414. Março/2011
Esse blog busca trabalhar em interatividade com a geografia e a educação, havendo postagens específicas tanto na área da geografia quanto da educação. É uma forma de ampliação de conhecimentos acerca dos dois temas. Será uma ferramenta de trabalho para auxiliar os docentes e discentes na busca de uma educação geográfica de qualidade.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
A ESCOLA QUE PRECISAMOS
Segundo Rubem Alves, "o milagre da educação acontece quando vemos um mundo que nunca se havia visto". Mas para que isso aconteça necessita-se de uma política educacional baseada nas transformações e nos anseios.
Não precisamos apenas de belas escolas. Precisamos de profissionais qualificados, preparados para as constantes mudanças que estão ocorrendo no mundo em todos os sentidos.
Precisamos de uma escola politizada, uma escola do ser, que seja capaz de reconhecer, valorizar e lidar com a diversidade de alunos (suas origens), onde haja a confrontação, o diálogo, a troca de experiências.
A escola deve estar em constante revisão de metas para não cair na mesmice falida, e não esquecer do seu compromisso com a verdade.
Por: Elinete Santos Andrade
In: Jornal Mundo Jovem. Ano 49. Nº 417. Junho/2011
Não precisamos apenas de belas escolas. Precisamos de profissionais qualificados, preparados para as constantes mudanças que estão ocorrendo no mundo em todos os sentidos.
Precisamos de uma escola politizada, uma escola do ser, que seja capaz de reconhecer, valorizar e lidar com a diversidade de alunos (suas origens), onde haja a confrontação, o diálogo, a troca de experiências.
A escola deve estar em constante revisão de metas para não cair na mesmice falida, e não esquecer do seu compromisso com a verdade.
Por: Elinete Santos Andrade
In: Jornal Mundo Jovem. Ano 49. Nº 417. Junho/2011
PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO
A escola precisa ter projetos, precisa mensurar seus dados, fazer sua própria inovação, planejar-se a médio e longo prazos, fazer sua reestruração curricular, elaborar seus parâmetros curriculares, enfim, ser cidadã. As mudanças que vêm de dentro das escolas são mais duradouras.
No contexto de impregnação do conhecimento, cabe à escola amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural, selecionar e rever criticamente a informação, formular hipóteses, ser criativa e inventiva, ser provocadora de mensagens e não pura receptora. Produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado.
Estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas e desafios. Os educadores que compreenderem e usarem essa prática colherão mais rapidamente os resultados em realização profissional.
Numa perspectiva emancipadora da educação, a escola tem que fazer tudo isso em favor dos excluídos. Ela não pode distribuir poder, mas pode construir e reconstruir conhecimentos e saber. Da capacidade de inovar, registrar, sistematizar a sua prática/ experiência dependerá o futuro da escola.
Por: Rosângela Maria Baldessar
In: Jornal Mundo Jovem. Ano 49. Nº 416. Maio/2011
No contexto de impregnação do conhecimento, cabe à escola amar o conhecimento como espaço de realização humana, de alegria e de contentamento cultural, selecionar e rever criticamente a informação, formular hipóteses, ser criativa e inventiva, ser provocadora de mensagens e não pura receptora. Produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado.
Estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas e desafios. Os educadores que compreenderem e usarem essa prática colherão mais rapidamente os resultados em realização profissional.
Numa perspectiva emancipadora da educação, a escola tem que fazer tudo isso em favor dos excluídos. Ela não pode distribuir poder, mas pode construir e reconstruir conhecimentos e saber. Da capacidade de inovar, registrar, sistematizar a sua prática/ experiência dependerá o futuro da escola.
Por: Rosângela Maria Baldessar
In: Jornal Mundo Jovem. Ano 49. Nº 416. Maio/2011
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