segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

SOCIEDADE INCLUSIVA

Nossa sociedade ainda não é inclusiva. Há grupos de pessoas discriminadas até mesmo nas denominações que recebem: inválido, excepcional, deficiente, mongol, down, manco, ceguinho, aleijado, demente...
     Tais palavras revelam preconceito. Através delas estamos dizendo que certas pessoas precisam mudar para que possam conviver na sociedade. O problema é do surdo, que não entende o que é dito na TV, e não da emissora, que não coloca a legenda; é do cego, por não saber das novas leis, e não do Poder Público, que não as divulga oralmente ou em braile; é do encadeirado, que não pode subir escadas, e não de quem aprovou uma construção sem rampas. Assim, dizemos que é responsabilidade da pessoa com deficiência a sua integração à sociedade.
     O termo inclusão indica que a sociedade, e não a pessoa, é que deve mudar. Para isso, até as palavras e expressões para designar as diferenças devem ressaltar os aspectos positivos e, assim, promover mudança de atitudes em relação a essas diferenças.
     A limitação da pessoa não diminui seus direitos: é cidadã e faz parte da sociedade como qualquer outra. Chegou o momento de a sociedade se preparar para lidar com a diversidade humana.

FONTE: Cartilha da Inclusão dos Direitos da Pessoa com Deficiência - PUC Minas Gerais.

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